Sábado, 21 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio 104 | 2 de novembro de 2022
O Sertanejo segue dominando quando o assunto é o gênero musical favorito dos jovens brasileiros.
O Datafolha realizou em julho deste ano uma pesquisa cultural com o objetivo de descobrir qual o estilo musical favorito no Brasil, considerando gênero, raça, renda e posicionamento político.
Segundo a Folha, a pesquisa foi realizada com mil jovens com idades entre 15 e 29 anos, de 12 capitais de todas as regiões do país. De acordo com os resultados, 30% dos participantes apontaram o Sertanejo como seu gênero musical preferido, enquanto o Funk, Pop e Rap ficaram nas posições seguintes, sendo citados por 24% dos respondentes.
Sertanejo: o queridinho dos brasileiros
Como mostra a análise, o Sertanejo também foi identificado como o gênero preferido em quase todos os recortes da pesquisa. O estilo ficou em primeiro lugar — ou empatou dentro da margem de erro — nas pesquisas definidas por gênero, renda familiar mensal, raça e posicionamento político.
O famoso estilo só não foi predominante entre os homens, já que 34% deles apontaram o Rap como seu gênero preferido. Em seguida vem o Funk, citado por 28% dos participantes e, depois, o Sertanejo escolhido por 24% dos jovens do sexo masculino.
O que também podemos observar na pesquisa é que o Sertanejo não parece estar diretamente ligado ao posicionamento político dos jovens de 15 a 29 anos que responderam as questões. No total, o estilo foi citado por cerca de 30% dos participantes, fossem eles de esquerda, direita ou centro.
Com relação ao posicionamento político, a música religiosa foi destaque entre os entrevistados de direita. Já a MPB foi “um pouco mais relevante”, segundo a Folha, para os jovens de esquerda. O Rock foi o mais citado por homens brancos com renda familiar mais alta.
Especialista explica sucesso do Sertanejo e Rap e queda do Rock
Os resultados da pesquisa não são exatamente surpreendentes. Entrevistada pela reportagem da Folha, Dani Ribas, doutora em sociologia pela Unicamp, diretora da Sonar Cultural Consultoria e especialista em análise de comportamento do público em relação à música, faz questão de deixar isso claro em uma postagem no Instagram, onde afirma que a ideia foi justamente ir “além do óbvio”.
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